por Maria Carolina Medeiros
Todo mundo enaltece a importância das mães na vida dos filhos. São elas que nos carregam por nove meses na barriga, que sentem dores, que dão à luz, apenas pra citar o mínimo. Homenageá-las, portanto, é mais do que justo. Ocorre que, ao ressaltar a importância das mães, às vezes o pai vira coadjuvante nas histórias sobre pais e filhos. Acontece, mas não com o meu pai.
Não sei se existem menos pais do que mães “merecedores” de textos, declarações, poemas. Talvez poucos pais saibam se colocar como atores principais na vida que seus filhos protagonizam. Acontece, mas não com o meu pai.
Eis então que abandono minha ideia inicial de escrever um texto em homenagem a todos os pais do mundo, neste Dia dos Pais. Impossível, só sei falar sobre o meu pai! E apesar de as histórias dele e sobre ele renderem facilmente um livro, como é difícil escrever sobre quem a gente ama! Há 25 anos somos tão próximos, mas há tanto sobre mim que ele não sabe... ou pensa que sabe... vai ver sabe mesmo, e eu é que me acho o máximo, crente que estou contando alguma novidade!...
O livro sobre minha relação com meu pai vem sendo escrito há 25 anos. Tenho poucas certezas na vida, mas uma delas é que eu nunca vou conseguir terminá-lo. A importância dele na minha vida nunca vai caber em um número limitado de palavras.
Neste dia em que ficou combinado que é o Dia dos Pais, queria escrever um texto perfeito para homenagear o meu pai quase perfeito. Só que nem o texto, nem a relação entre pais e filhos, tampouco a vida são perfeitos. Pensei em usar meu amor por ele como base para homenagear todos os pais do mundo. Mas não dá para usá-lo como amostragem para nada, porque ele, definitivamente, é único e inigualável.
Desisti, portanto, de buscar definições, explicações, teorias. Todas as minhas tentativas de definir sentimento seriam frustradas, porque sentimento é assim: a gente sente e pronto, não tem bem o que explicar. Passei 25 anos tentando encontrar explicações para esta relação. É o apoio que ele me dá? O abraço apertado que faz tudo passar? É a linguagem alinhada, que faz com que ele me entenda com poucas palavras? A admiração? A amizade?
Hoje eu descobri a razão: é ele. É o que ele é. O meu pai. O maior amor do mundo.
Todo mundo enaltece a importância das mães na vida dos filhos. São elas que nos carregam por nove meses na barriga, que sentem dores, que dão à luz, apenas pra citar o mínimo. Homenageá-las, portanto, é mais do que justo. Ocorre que, ao ressaltar a importância das mães, às vezes o pai vira coadjuvante nas histórias sobre pais e filhos. Acontece, mas não com o meu pai.
Não sei se existem menos pais do que mães “merecedores” de textos, declarações, poemas. Talvez poucos pais saibam se colocar como atores principais na vida que seus filhos protagonizam. Acontece, mas não com o meu pai.
Eis então que abandono minha ideia inicial de escrever um texto em homenagem a todos os pais do mundo, neste Dia dos Pais. Impossível, só sei falar sobre o meu pai! E apesar de as histórias dele e sobre ele renderem facilmente um livro, como é difícil escrever sobre quem a gente ama! Há 25 anos somos tão próximos, mas há tanto sobre mim que ele não sabe... ou pensa que sabe... vai ver sabe mesmo, e eu é que me acho o máximo, crente que estou contando alguma novidade!...
O livro sobre minha relação com meu pai vem sendo escrito há 25 anos. Tenho poucas certezas na vida, mas uma delas é que eu nunca vou conseguir terminá-lo. A importância dele na minha vida nunca vai caber em um número limitado de palavras.
Neste dia em que ficou combinado que é o Dia dos Pais, queria escrever um texto perfeito para homenagear o meu pai quase perfeito. Só que nem o texto, nem a relação entre pais e filhos, tampouco a vida são perfeitos. Pensei em usar meu amor por ele como base para homenagear todos os pais do mundo. Mas não dá para usá-lo como amostragem para nada, porque ele, definitivamente, é único e inigualável.
Desisti, portanto, de buscar definições, explicações, teorias. Todas as minhas tentativas de definir sentimento seriam frustradas, porque sentimento é assim: a gente sente e pronto, não tem bem o que explicar. Passei 25 anos tentando encontrar explicações para esta relação. É o apoio que ele me dá? O abraço apertado que faz tudo passar? É a linguagem alinhada, que faz com que ele me entenda com poucas palavras? A admiração? A amizade?
Hoje eu descobri a razão: é ele. É o que ele é. O meu pai. O maior amor do mundo.
7 comentários:
Olá,
Passando para conhecer seu belo e interessante espaço e desejar uma linda semaninha e muita paz em seu lar,.
Smack!
Edimar Suely
jesusminharocha2.zip.net
Definitivamente concordo contigo sobre a condição dos pais na nossa vida de filhas... e olha que o meu livro está sendo escrito há mais de meio século e desejo não acabar tão cedo! Certamente não acabaremos nunca, pois quando não os tivermos mais, por perto, teremos ainda sua melhor lembrança.
Nao concordo com a "santificação" materna, porque afinal,o pai é fundamental para a nossa condição de mãe.
Eles são nosso heróis, modelos de nossos possíveis amores, referência para nossa vida e ainda, sabem como nos ceder o lugar no palco da vida, sem se anularem.
Abençoadas nós, que temos pais,
assim, tão presentes e aPAIxonados!!!!!!!
Linda a homenagem para Tio Cacau, Ele merece!!!
Bjossss
É Carol... Definitivamente. Ele é ele.
Adorei o texto! Parabéns!!!
Texto emocionante! Ainda mais pra quem estava presente durante o discurso! rs
Você foi brilhante com esse texto!
Estou muito orgulhoso!
Beijao
Raphael Leta
Como uma boa mae feminista vale lembrar q esse paizao foi muito bem escolhido e orientado por uma maezona kkkkk, bjs
Lendo seu texto percebi que somos pessoas privilegiadas. Ter um pai em que se pode confiar, em que as palavras, muitas vezes duras, nos põem nos trilhos, nos confortam e nos equilibram, em que seu abraço apertado e beijo molhado tranborda amor e que muito mais que apenas um pai é o nosso melhor amigo e confidente, é realmente um sentimento indescritível. No dia dos pais disse a ele que o amava de uma forma tamanha que provavelmente jamais amaria alguém como ele, talvez somente meu filho(a) que ainda não tenho.
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