por Maria Carolina Medeiros
No último capítulo da série Sex and the City, a personagem principal, Carrie Brashaw, reflete: “se você encontrar alguém que ame o você que você ama, isso sim é fabuloso”. Eu concordo com ela: ninguém é perfeito e todos nós temos defeitinhos que podem ser modificados, podemos nos tornar mais flexíveis, mais compreensivos, mais carinhosos. Mas o que é básico, nossos valores e princípios, esses sim não mudam. E alguém que ame você de verdade, te ama do jeito que você é. Na minha vida, chamo essas pessoas de amigos.
Adoro fazer novos amigos e também conservar os antigos. Isso resulta num número expressivo de amizades, e levei um tempo para perceber que existem amigos para ocasiões diferentes, e que conseguimos aproveitar o melhor de cada um quando aprendemos a respeitar as diferenças. Às vezes um amigo te empresta o ombro pra chorar, enquanto outro não quer ouvir suas lamentações, mas por sua vez te chama para sair, te anima, coloca pra cima. Não necessariamente o que te escuta é mais amigo, são modos diferentes de demonstrar amizade. E precisamos de todas elas, cada qual em seu momento.
Não vivo sem meus amigos de noitada, que tornam minha vida mais divertida, com histórias para contar pros netos. Os amigos do dia a dia têm uma participação diferente na minha vida daqueles com quem quase não encontro (por pura falta de tempo), mas que quando resolvo colocar o papo em dia, haja assunto! Porque a vontade de compartilhar a minha vida é a mesma, só a freqüência com que faço isso é que muda.
Há amigos para falar abobrinha e rir até a barriga doer, outros com quem converso sobre assuntos mais profundos. Nenhum é melhor do que o outro, porque conversar a sério quando queremos falar besteira também é um saco! Tudo é questão de momento, mesmo.
Existem também amizades que transcendem qualquer denominação. Você nem consegue rotular como amizade “de noitada”, do “dia a dia”, de “conversas sérias”. Não é um amigo que tenha necessariamente tudo a ver com você (diferenças são bem-vindas), às vezes vocês se conhecem de toda a vida, ou pode ser amizade mais recente. O que é raro é encontrar aquele amigo com quem você não precisa marcar um jantar no restaurante da moda para ser legal. Vocês se divertem juntos vendo um vídeo bobo no youtube, falando mal dos outros (momento intriga básico), rindo e chorando, literalmente.
Certa vez eu li que você conhece bem uma pessoa não quando se casa com ela, e sim quando se divorcia. Porque é em momentos de conflito, no limite, que as pessoas mostram verdadeiramente como são. Em amizade é mais ou menos assim: é fácil ser tolerante quando o outro é razoável. Mas quando a gente briga, um dos dois perde as estribeiras e fala mais do que devia?
Quando a amizade já “transcendeu”, a gente briga e não consegue ficar mais do que algumas horas chateado. Quando não encontra as palavras certas para pedir desculpas, dá um abraço e fica tudo bem. É o tipo de amigo ao lado de quem você se sente bem em silêncio, porque nem tudo precisa ser dito.
Por mais que a gente diga “eu sei que fulano estará ao meu lado quando eu precisar”, não, você não sabe. E só descobre quando precisa de fato. Não existe uma maneira de mensurar amizades, e acredito que cada amigo tenha um papel nas nossas vidas - e todos eles são importantes. Mas existem amigos... e existem os irmãos que a gente escolhe.
Adoro fazer novos amigos e também conservar os antigos. Isso resulta num número expressivo de amizades, e levei um tempo para perceber que existem amigos para ocasiões diferentes, e que conseguimos aproveitar o melhor de cada um quando aprendemos a respeitar as diferenças. Às vezes um amigo te empresta o ombro pra chorar, enquanto outro não quer ouvir suas lamentações, mas por sua vez te chama para sair, te anima, coloca pra cima. Não necessariamente o que te escuta é mais amigo, são modos diferentes de demonstrar amizade. E precisamos de todas elas, cada qual em seu momento.
Não vivo sem meus amigos de noitada, que tornam minha vida mais divertida, com histórias para contar pros netos. Os amigos do dia a dia têm uma participação diferente na minha vida daqueles com quem quase não encontro (por pura falta de tempo), mas que quando resolvo colocar o papo em dia, haja assunto! Porque a vontade de compartilhar a minha vida é a mesma, só a freqüência com que faço isso é que muda.
Há amigos para falar abobrinha e rir até a barriga doer, outros com quem converso sobre assuntos mais profundos. Nenhum é melhor do que o outro, porque conversar a sério quando queremos falar besteira também é um saco! Tudo é questão de momento, mesmo.
Existem também amizades que transcendem qualquer denominação. Você nem consegue rotular como amizade “de noitada”, do “dia a dia”, de “conversas sérias”. Não é um amigo que tenha necessariamente tudo a ver com você (diferenças são bem-vindas), às vezes vocês se conhecem de toda a vida, ou pode ser amizade mais recente. O que é raro é encontrar aquele amigo com quem você não precisa marcar um jantar no restaurante da moda para ser legal. Vocês se divertem juntos vendo um vídeo bobo no youtube, falando mal dos outros (momento intriga básico), rindo e chorando, literalmente.
Certa vez eu li que você conhece bem uma pessoa não quando se casa com ela, e sim quando se divorcia. Porque é em momentos de conflito, no limite, que as pessoas mostram verdadeiramente como são. Em amizade é mais ou menos assim: é fácil ser tolerante quando o outro é razoável. Mas quando a gente briga, um dos dois perde as estribeiras e fala mais do que devia?
Quando a amizade já “transcendeu”, a gente briga e não consegue ficar mais do que algumas horas chateado. Quando não encontra as palavras certas para pedir desculpas, dá um abraço e fica tudo bem. É o tipo de amigo ao lado de quem você se sente bem em silêncio, porque nem tudo precisa ser dito.
Por mais que a gente diga “eu sei que fulano estará ao meu lado quando eu precisar”, não, você não sabe. E só descobre quando precisa de fato. Não existe uma maneira de mensurar amizades, e acredito que cada amigo tenha um papel nas nossas vidas - e todos eles são importantes. Mas existem amigos... e existem os irmãos que a gente escolhe.